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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

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Dj Djeff Afrozilla - Entrevista [Análise]

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Djeff Afrozila abriu a noite passada o palco principal do MEO Sudoeste. O Artista foi um dos seis angolanos presentes no festival. Poucas horas antes de começar o show, o Dj, em entrevista ao SAPO, revelou os seus planos para os próximos meses, falou sobre as novas tendências na música de dança e garantiu que, apesar de andar pelo mundo inteiro, Angola é a sua casa e de lá não irá sair tão cedo.

Hong Kong, Portugal, Itália, Bulgária, Austrália… Djeff Afrozila não pára e o seu afro-house está a correr os quatro cantos do mundo. Ontem, em Portugal, Djeff fez questão de parabenizar os músicos angolanos que têm apostado na internacionalização e destacou que "Angola no Sudoeste este ano esteve em grande".

"Aproveito para dar um ‘props’ a todos o pessoal que tem andando a fazer música angolana pelo mundo: Anselmo, B4, os Zona 5, que estiveram aqui ontem, o Yuri da Cunha, que também esteve aqui. Angola no Sudoeste este ano esteve em grande. O Nelson Freitas (de Cabo Verde) também esteve aqui. Estamos todos de parabéns porque estamos a fazer um trabalho espectacular. As pessoas estão a gostar, o feedback está a ser muito positivo, portanto agora é só continuarmos a fazer o nosso trabalho", diz o músico.

O DJ acrescentou ainda que o facto é que "a música angolana está a crescer cada vez mais e o mérito é todo para os músicos. Está a acontecer tudo muito rápido e também temos de entender que, de se certa forma, Angola está na moda".

Djeff, convidado para abrir o palco principal deste festival no passado dia 10, diz que a sua presença no MEO Sudoeste é o reflexo daquilo que acontece quando são as pessoas que validam o trabalho do artista.

"É como se diz em Angola: a voz do povo é que manda. Se a música toca nas ruas, mesmo que tu não queiras (ela cresce). O sinal é este: estou aqui no Sudoeste pela segunda vez consecutiva (…). Vou tocar no mesmo dia que o David Guetta (…). Melhor do que isso acho que não existe, por isso estamos num bom caminho", afirma o Dj.

Quando lhe perguntamos sobre o futuro do afrohouse, Djeff levanta o véu sobre aquilo que absorveu na sua ida a uma conferência de DJ's em Miami e do feedback que tendo tido daqueles que o rodeiam. "Isto está a mudar muito. Brevemente vão surgir alterações que se calhar vão ser melhores para nós africanos. Essa coisa da música comercial está a ser uma loucura agora, o EDM, mas na minha opinião e face àquilo que fala o pessoal que me rodeia, tem-se notado que isto está a virar um bocadinho para o tech. (O tech) é uma música que se calhar é um bocado mais repetitiva, mas tem aquele beat mais pumping, mais groove, que é similar ao nosso afro-house", diz o artista, salientando que os Dj's de afrohouse estão num bom caminho para levar a sua música mais longe.

Djeff deixa o recado: "Meus camaradas, vamos continuar o que estamos a fazer até agora, vamos apostar em fazer afro-house mas com mais instrumentos, mais musicalidade, e estamos no caminho certo".

No que concerne os planos para o futuro, Djeff não promete lançar um disco este ano, mas é certo que não ficará parado.

"O álbum saiu agora, entretanto dentro da Kazukuta Records tenho o BZB, o primeiro artista que vou lançar. A nível do Djeff, como DJ, tenho andando a fazer remisturas para muitos artistas de fora", conta o artista, que lançou recentemente o tema "Minha Vizinha" e tem já um outro na calha. Um álbum de originais pode demorar mais tempo a chegar porque, diz Djeff, entre as viagens e a recente paternidade, "o tempo para fazer música já não é tanto como o que tinha antigamente".

Para terminar a entrevista, perguntámos a este "cidadão do mundo" qual é o sítio a que chama casa e a resposta foi clara: "O sítio a que eu chamo casa é onde me sinto bem. Casa vai continuar a ser Angola, Luanda, sem dúvida. Foi lá que começaram a reconhecer o meu trabalho, a começar a dar valor e a pôr o meu nome no mundo. Foi lá que as coisas começaram a acontecer, portanto não vou sair de Angola tão cedo", conclui.


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